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Como dizia Tom Jobim...

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Tem uma coisa que psicólogos costumam me falar que eu realmente tenho muita dificuldade em entender: Você precisa descobrir o que te faz feliz; Precisa aprender a ser feliz sozinha; Se nem você se sente bem na sua companhia, como quer que alguém goste de estar com você? Bem, eu sei muitas coisas que me fazem feliz. Passei mais de 10 anos muito bem sozinha, me dedicando apenas às coisas que gosto de fazer. Trabalhei minha música, estudei música, lí bastante, escrevi algumas coisas, joguei bastante videogame. Estava feliz, continuei sozinha mesmo assim. Como é que alguém pode encontrar alguma razão pra ser feliz tendo a consciência de que, para ninguém, é interessante o suficiente. Sim, falo novamente de relacionamentos amorosos inexistentes. Falo de todo mundo só te achar uma pessoa muito legal para ser sua amiga. Mas ninguém, NINGUÉM, por quem eu me interesse de verdade, querer ter qualquer envolvimento amoroso comigo. Tirando talvez algumas oportunidades de isso acontecer, que ficaram

Um jornal velho e desinteressante

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21/01/2024 Já se sentiram descartáveis? Pois é, ando me sentindo assim. E pior, eu sei que não deveria. Explicando, estou já há algum tempo tentando conhecer alguém legal em apps de relacionamento. Sei que não são a melhor coisa do mundo e que a maioria das pessoas lá não estão nem aí para quem está do outro lado. Mas, ainda assim, é dolorido quando você acha que está conhecendo uma pessoa legal, e que algo está evoluindo entre vocês, que há uma chance de se conhecerem pessoalmente e, quem sabe, rolar alguma coisa, mas a pessoa simplesmente, do nada, após aceitar o seu convite para sair, resolve começar a te ignorar. Coisas desse tipo são o que mais acontece nesses apps. Ao menos, comigo, não sei se é assim pra todo mundo. Uma pessoa que cheguei a sair com ela, não saía do celular quando nos encontramos, eu tentava conversar, tentava qualquer interação com a pessoa, e ela não largava o celular. Outra, após semanas conversando, no app de relacionamento, quando a convidei para sair, falo

Comédia Romântica

Já terminaram uma comédia romântica chorando, querendo viver um amor fácil e louco como o das personagens? Pois é, acontece comigo toda vez. E eu, masoquista que sou, continuo vendo esse tipo de filme. Tenho 38 anos e meus dois relacionamentos (que nem chegaram a ser namoros) duraram, em média, duas semanas. A única vez que gostei de alguém que gostou de mim também, eu tive tantos medos, que não tive coragem de dar um beijo na pessoa, mesmo que já estivesse bem claro para ambas o que sentíamos uma pela outra. Eu ainda não havia assumido minha transexualidade na época, mas sempre vou me referir a mim no feminino, ok? Mas voltando, eu tinha muitos medos, tinha medo de estar entendendo tudo errado, tinha medo de estragar nossa amizade, tinha medo de não ser o que ela esperava. E simplesmente deixamos passar. Mesmo nunca tendo deixado de ser amiga. Isso foi em 2009, mas, mesmo tendo me apaixonado por outras pessoas depois, ela era até bem pouco tempo atrás, aquela pessoa que ao reaparecer

Sejam bem-vindes 💜

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 Olá, começando este blog para falar um pouco sobre minha saúde mental basicamente. Mas também sobre coisas que gosto. Mas vamos lá, quem sou eu? Me chamo Dani Policastro, tenho 38 anos, sou uma mulher trans, pansexual, musicista, compositora, produtora musical amadora, ateia, meio nerd, vegetariana e estudante de Rádio e TV. Sou extremamente tímida, romântica, carente, medrosa,  pessimista, muito apegada aos amigos e às minhas coisas. Às vezes sou preguiçosa, às vezes me empolgo fazendo algo e não quero mais parar. Não lido bem com padrões, odeio que qualquer pessoa ou veículo diga às pessoas como devem se vestir, se comportar, de quem ou o quê devem ou não gostar, ou os padrões de beleza que devem seguir para si ou para os outros. Mas não condeno pessoas que tentam se adequar a tudo isso. Estou tentando adequar meu corpo a um padrão também de qualquer maneira. Mas acredito que cada um tem o direito de viver como quiser, desde que sua liberdade não afete a liberdade do outro. Sou